Bloqueio do Facebook por 24Hrs
Como diria Raul Seixas, “Pare o mundo que quero descer”. Quando achamos que já vimos de tudo, os corruptos, e seus aliados, aprontam mais uma.
O juiz eleitoral de Santa Catarina, Luiz Felipe Siegert Schuch, determinou que todo o Facebook saia do ar, por 24 horas, no Brasil. O motivo? Segundo ele, a rede social descumpriu uma ordem judicial que determinava que a página “Reage Praia Mole”, com criticas a um projeto turistico de Florianopolis e ao vereador Dalmo Meneses, fosse retirada do ar. Agora, de acordo com o juiz, toda a rede social deve sair do ar, deixando a mensagem “inoperante por descumprimento da lei eleitoral”. A decisão deve ser cumprida assim que o Facebook receber a notificação.
Este juiz demonstra completo despreparo e falta de conhecimento sobre a quase total impossibilidade de implementar tal medida. Além disso, tal medida, se implementada, pode ser facilmente contornada, o que aconteceu, por exemplo, quando o Youtube foi bloqueado por causa de uma certa atriz brasileira.
A ordem judicial demonstra um ato claro de censura, uma agressão a democracia brasileira, ao estado de direito. E, em se cumprindo, demonstrará a verdadeira falência institucional do Brasil.
Não podemos deixar que esse tipo de coisa aconteça. É um absurdo, uma afronta a sociedade. Daqui a pouco começarão a prender os que criticam os corruptos. Aliás, já estão fazendo.
Precisamos refletir sobre o futuro que queremos para nosso Brasil. Até quando continuaremos omissos em relação ao nível em que a corrupção chegou?
Precisamos refletir sobre o futuro que queremos para nosso Brasil. Até quando continuaremos omissos em relação ao nível em que a corrupção chegou?
Que país queremos deixar para as próximas gerações? Qual o próximo passo desses corruptos? O Brasil está falido institucionalmente. Executivo, Legislativo, e Judiciário são coniventes com a corrupção, e até mesmo a incentivam.
Aproveitem, enquanto ainda podemos protestar, demonstrar insatisfação, pois este direito pode, um dia, acabar. Esta ordem judicial é prova clara disso.
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